NOVIDADES

Ana Teixeira e Stephane Brodt investem na antropologia cênica sem procurar identidade cigana que mimetize e aprisione referências culturais, mas que transforme as implicações étnicas em razão da cena. O uso do romani em boa parte dos diálogos é a melhor demonstração de como essa cultura se recria como teatro. O que se propõe não é uma arqueologia cenográfica que se sobreponha como recolha de manifestações culturais, mas envolvência com um universo. Ana Teixeira investe na aspereza de uma cultura distante. O método é árduo, o resultado, belamente atritante.


Jornal do Brasil | Rio de Janeiro (2006)

24 de julho de 2018
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