CRÍTICA
“A montagem de Furacão, da companhia carioca Amok Teatro, apresenta uma narrativa visual poderosa, onde a força do trágico se entrelaça à doçura da fábula para dar corpo à resistência de uma mulher negra diante da devastação. (...) A atuação de Sirlea Aleixo é um dos pilares emocionais do espetáculo. Sua interpretação de Joséphine Linc Steelson se torna um corpo vivo de memória e resistência. Com uma presença cênica impressionante, Aleixo constrói uma personagem que carrega o peso da segregação racial e da tragédia ambiental, mas sem se curvar ao desespero.