AMOK TEATRO


Amok: palavra de origem malaia que significa um estado de fúria incontrolável; uma febre louca e desenfreada que culmina em morte.


Dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, o Amok Teatro vem construindo uma sólida trajetória artística, marcada por uma pesquisa contínua sobre o trabalho do ator e sobre as linguagens da cena. Desde sua fundação em 1998, a companhia tem recebido por seus projetos um grande reconhecimento da crítica e do público, conquistando os mais importantes prêmios do teatro nacional.

O trabalho do Amok caracteriza-se pela busca de um rigor formal e de uma intensidade que se manifesta no corpo/voz do ator, entendido como o lugar onde o teatro acontece. A cena é abordada como um espaço de cerimônia, laico e ritual. Cada projeto aborda questões emergentes da sociedade e impulsiona o grupo a abrir um novo campo de pesquisa cênica e de treinamento para o ator, a partir do diálogo com diferentes tradições e culturas.

Além dos espetáculos, o Amok Teatro desenvolve uma intensa atividade pedagógica com ênfase na formação de atores, tendo constituído um método próprio de trabalho, difundido no Brasil e no estrangeiro.

A companhia tem sede fixa no Rio de Janeiro desde 2003. A Casa do Amok é um espaço de criação e de treinamento que mantém, além das atividades da companhia, uma programação aberta, apoiando o trabalho de grupos e artistas de diferentes segmentos.



PRÊMIOS

Recebidos

  • Prêmio Shell de direção (Ana Teixeira) - Cartas de Rodez
  • Prêmio Shell de melhor ator (Stephane Brodt) - Cartas de Rodez
  • Prêmio Mambembe de melhor espetáculo - Cartas de Rodez
  • Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro de melhor espetáculo - O Carrasco<
  • Prêmio APTR especial pela música (Beto Lemos) - Kabul<
  • Prêmio Shell de figurino (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Salina – A Última Vértebra<
  • Prêmio Shell Inovação pelo projeto de formação (Ana Teixeira) - Salina – A Última Vértebra<
  • Prêmio Questão de Crítica preparação corporal / coreografia (Tatiana Tibúrcio) - Salina – A Última Vértebra<
  • Prêmio APTR de melhor atriz coadjuvante (Graciana Valladares) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor espetáculo, Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor figurino (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor dramaturgia (Laurent Gaudé) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor ator coadjuvante (Cridemar Aquino) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena de melhor ator (Thiago Catarino) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena de melhor atriz coadjuvante (Graciana Valladares) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio APTR de melhor cenário (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Furacão.
  • Prêmio APTR de melhor música (Stephane Brodt, Rudá Brauns, Anderson Robeiro e Taty Aleixo) – Furacão
  • Melhores do ano/ O Globo - Cartas de Rodez.
  • Melhores do ano/ O Globo - O Carrasco.
  • Melhores do ano/ O Globo – Macbeth.
  • Melhores do ano / O Globo - O Dragão.
  • Melhores do ano / O Globo - Salina – A Última Vértebra.
  • Melhores do ano / O Globo - Os Cadernos de Kindzu.

Indicados

  • Prêmio Mambembe de direção (Ana Teixeira) - Cartas de Rodez.
  • Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro de direção (Ana Teixeira) - O Carrasco.
  • Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro na categoria especial pela maquiagem e figurino (Stephane Brodt) - O Carrasco.
  • Prêmio Shell de melhor atriz (Renata Collaço) - O Carrasco
  • Prêmio Shell na categoria especial pela maquiagem e figurino (Stephane Brodt) - O Carrasco.
  • Prêmio Shell de melhor figurino (Stepahne Brodt) - Macbeth.
  • Prêmio Shell de melhor figurino (Stepahne Brodt) - Savina.
  • Prêmio Quem de melhor ator (Stephane Brodt) - O Dragão.
  • Prêmio Quem de melhor atriz (Fabianna de Mello e Souza) - O Dragão.
  • Prêmio Shell de direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Shell de melhor atriz (Tatiana Tibúrcio) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Cesgranrio de direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Cesgranrio de melhor espetáculo - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Questão de Crítica de melhor figurino (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Cenym de melhor coreografia (Tatiana Tiburcio) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Cenym de melhor atriz (Ariane Hime) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Cenym de melhor Cia. de teatro (Amok Teatro) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Cenym de melhor figurino (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio APTR de melhor direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio APTR de melhor figurino (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) na maquiagem - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor trilha sonora - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor iluminação - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor cenografia - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor atriz coadjuvante (3 indicações) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor ator coadjuvante (4 indicações) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor atriz (Ariane Hime) - Salina – A Última Vértebra.
  • Prêmio Cesgranrio de direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Cesgranrio de melhor espetáculo - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Shell de direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Shell de música (Stephane Brodt e atores) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Shell de melhor ator (Thiago Catarino) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio APTR ator coadjuvante (Gustavo Damasceno) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio APTR ator coadjuvante (Stephane Brodt) - Os Cadernos de Kindzu).
  • Prêmio APTR atriz coadjuvante (Luciana Lopes) - Os Cadernos de Kindzu).
  • Prêmio Botequim Cultural de melhor espetáculo - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Botequim Cultural de melhor atriz (Graciana Valladares) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Botequim Cultural de melhor espetáculo - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Botequim Cultural de melhor atriz coadjuvante (Luciana Lopes) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Botequim Cultural de melhor autor/adaptação (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor ator (Thiago Catarino) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor dramaturgia (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor espetáculo - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor trilha sonora - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor iluminação (Renato Machado) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor cenografia (Aa Teixeira e Stephane Brodt) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor ator coadjuvante (Stephane Brodt) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Válvula de Escape/Olhares da Cena (POA) de melhor ator coadjuvante (Gustavo Damasceno) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Aplauso Brasil pela direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Os Cadernos de Kindzu.
  • Prêmio Cesgranrio de melhor cenário (Stephane Brodt) – Jogo de Damas.
  • Prêmio Cesgranrio e melhor iluminação (Renato Machado) - Jogo de Damas.
  • Prêmio Botequim Cultural de melhor texto/adaptação (Stephane Brodt) – Jogo de Damas.
  • Prêmio APTR de melhor direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt) - Furacão
  • Prêmio APTR de melhor iluminação (Renato Machado) - Furacão
  • Prêmio APTR de melhor atriz protagonista (Sirlea Aleixo) - Furacão
  • Prêmio APTR de melhor atriz coadjuvante (Taty Aleixo) - Furacão
  • Prêmio APTR de melhor espetáculo - Furacão.


AMOK TEATRO

DIREÇÃO

ANA TEIXEIRA

ANA TEIXEIRA é pedagoga, fundadora e diretora artística do Amok Teatro e da Casa do Amok (RJ). Cursou pedagogia na Faculdade de Educação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como bailarina, formou-se nos anos oitenta com Angel Vianna e Angela Loureiro (Laban/Bartenieff) e trabalhou com os coreógrafos Jean-Marie Dulbrul e João Carlos Ramos, tendo integrado a Cia. Aérea de Dança. Especializada no sistema Laban, lecionou no Curso de Formação de Bailarinos no Centro de Estudo do Movimento e Artes - Angel Vianna. Nos anos noventa, na França, formou-se na Escola de Mímica Corporal Dramática de Paris (Etienne Decroux) tornando-se legatária dessa tradição. Integrou a Cia. Internacional Théâtre de L’Ange Fou, sob a direção de Steven Wasson (EUA) e Corinne Soun (FR), realizando turnês pela França, Alemanha e Itália. Formou-se no Institut d’Etudes Théâtrales Sorbonne Nouvelle/Paris III e especializou-se no teatro do Extremo Oriente com Jacques Pimpaneau (Museu Kwok On/Paris). Em Bali, estudou o Topeng (máscara) e danças balinesas com mestres dessa tradição.

De volta ao Brasil, em 1998 fundou com Stephane Brodt o Amok Teatro, onde é responsável pela direção artística, criação de cenário, figurino e coordenação de projetos. Dirigiu os espetáculos Cartas de Rodez, O Carrasco, Macbeth, Savina, O Dragão, Kabul, Histórias de Família, Salina (A Última Vértebra), Os Cadernos de Kindzu, Bordados e Furacão, apresentados no Brasil e no estrangeiro, com um grande reconhecimento da crítica e do público. Dirigiu também, com Stephane Brodt, os espetáculos independentes: Memórias do Velho Mundo, O Dibuk e Agreste Malvarosa.

Recebeu e foi indicada aos mais importantes prêmios do teatro nacional por seus espetáculos: Com Cartas de Rodez (1998) recebeu o Prêmio Mambembe de melhor espetáculo e o prêmio Shell de direção, tendo sido a primeira mulher a receber esse prêmio, nessa categoria. Com O Carrasco (2001) recebeu o Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro de melhor espetáculo. Com Salina - A Última Vértebra (2015) recebeu o Prêmio Shell Inovação e o Prêmio de melhor figurino, além das indicações ao Prêmio Shell de direção, Prêmio Cesgranrio de espetáculo, direção e figurino, Prêmio Questão de Crítica de figurino, Prêmio APTR pela direção e figurino. Com Os Cadernos de Kindzu (2016) foi indicada ao Prêmio Shell de direção, Prêmio Cesgranrio de direção e espetáculo, Prêmio Aplauso Brasil pela direção. Recebeu o Prêmio APTR de melhor cenário e as indicações aos prêmios de direção e melhor e espetáculo por Furacão (2023).

Entre 2000 e 2011, Ana Teixeira foi curadora do ECUM - Encontro Mundial das Artes Cênicas, fórum internacional realizado em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Foi idealizadora e diretora pedagógica do ECUM - Centro Internacional de Pesquisa Sobre a Formação em Artes Cênicas, para a difusão e pesquisa de práticas pedagógicas para os profissionais da cena.

Ana Teixeira é diretora do LIAD – Laboratório de Investigação Artaud Decroux e integra o Centro Internacional de Pesquisas Artísticas e Acadêmicas sobre Antonin Artaud. Com mais de quarenta anos de experiência pedagógica nas artes cênicas, desenvolve uma pesquisa continuada sobre técnicas e métodos de trabalho para o ator. É professora convidada em diversas escolas e universidades no Brasil e no estrangeiro.

STEPHANE BRODT

STEPHANE BRODT é ator, professor, fundador e diretor artístico do Amok Teatro. Nascido em Paris, França, fez sua formação como ator no Teatro-Escola Catherine Brieux, na Escola Internacional de Mimodrama de Paris - Marcel Marceau e na Escola de Mímica Corporal Dramática de Paris (Etienne Decroux). Integrou a Cia Internacional Théâtre de L’Ange Fou, sob a direção de Steve Wasson (EUA) e Corinne Soun (FR), realizando diversas turnês pela Europa. Nos anos noventa, foi ator do Théâtre du Soleil, onde trabalhou sob a direção de Arianne Mnouchkine e participou dos espetáculos: Iphigenie, Agamemnon Les Choephores, Les Eumenides e da criação de La Ville Parjure. Entre 1991 e 1997 passou diversas temporadas em Bali onde estudou o Topeng (teatro tradicional de máscaras) com mestres como I Ketut Kantor e Ida Bagus Alit. Também estudou a escultura de máscaras balinesas tradicionais com Y Nyoman Setiwayan.

Radicado no Brasil desde 1995, fundou com Ana Teixeira o Amok Teatro, onde além de atuar, também é responsável pela direção artística, criação de cenário, figurino e direção musical. Dirigiu no Amok os espetáculos: Macbeth, Savina, O Dragão, Kabul, Histórias de Família, Salina (A Última Vértebra), Os Cadernos de Kindzu, Bordados, Jogo de Damas e Furacão.

Com o monólogo Cartas de Rodez, primeiro espetáculo do Amok Teatro, recebeu o Prêmio Shell de melhor ator. Com O Carrasco (2001) recebeu o Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro de melhor espetáculo além das indicações ao prêmio de melhor figurino e ao Prêmio Shell especial pela maquiagem e figurino. Foi indicado ao Prêmio Shell de melhor figurino por Macbeth (2004) e Savina (2006). Com O Dragão (2008) foi indicado ao Prêmio Quem de melhor ator. Com Salina – A Última Vértebra (2014) recebeu o Prêmio Shell de melhor figurino, além das indicações ao Prêmio Shell de direção, Prêmio Cesgranrio de melhor espetáculo, direção e figurino, Prêmio Questão de Crítica de figurino, Prêmio APTR pela direção e figurino. Com Os Cadernos de Kindzu (2016) foi indicado ao Prêmio Shell de direção, Prêmio Cesgranrio de direção e espetáculo, Prêmio Aplauso Brasil pela direção e Prêmio APTR de melhor ator coadjuvante. Por Jogo de Damas (2019) foi indicado ao Prêmio Cesgranrio de melhor cenário e Prêmio Botequim Cultural de melhor texto/adaptação. Recebeu o Prêmio APTR de melhor música e cenário, além das indicações aos prêmios de direção e melhor e espetáculo por Furacão (2023).

Colabora como diretor convidado em projetos independentes como: Memórias do Velho Mundo, O Dibuk, de An-Ski, Agreste Malvarosa e Cartas ao Filho. Em 2024, a convite da Cia Nuviar, dirige e atua no espetáculo A Morte de Fiodor Pavlovitch Karamazov.

Com uma vasta experiência na formação de atores, é professor convidado em diversas escolas e universidades no Brasil e no estrangeiro. Foi diretor pedagógico do GETA (Grupo de Estudo do Trabalho do Ator), com sede no Amok Teatro e, entre 2014 e 2019 foi diretor pedagógico do APA/Ateliê de Pesquisa do Ator, projeto de pesquisa continuada do SESC-Paraty em parceria com Carlos Simioni (Lume Teatro), visando a sistematização de uma metodologia própria de formação para atores. O projeto APA culminou na publicação do livro: “Estudo Sobre o Corpo Sensível”, publicado pela editora SESC.