NOVIDADES

É preciso notar, de início, a beleza do espetáculo, dos figurinos e da maquiagem de Brodt, das máscaras de Duncan e Ross. A austera cenografia de Ana Teixeira e a bonita luz de Renato Machado servem muito bem ao clima. Um valor à parte é a música pesquisada e interpretada por Carlos Bernardo, com base em instrumentos das mais variadas origens, que formam uma espécie de contínuo subtexto. Macbeth do Amok Teatro é, sem dúvida, o melhor espetáculo que o Teatro III do CCBB já acolheu e, mesmo adaptado, oferece boa ocasião de contato com Shakespeare.


O Globo | Rio de Janeiro (2004)

24 de julho de 2018
Voltar




<